mar 27, 2018 Negócios e Serviços, Serviços, Slider
Acidentes domésticos são mais comuns do que se pode imaginar, segundo levantamento do Ministério da Saúde, feito em 2015, registrou-se que, apenas na rede pública, 557 crianças e 1500 idosos foram vítimas deste tipo de acontecimento.
Afogamentos são os grandes vilões no caso dos mais novos, enquanto as quedas assombram os mais velhos. Entretanto, a maioria destes acidentes poderiam ser evitados caso a segurança fosse levada mais a sério.
No caso das crianças, especialistas já constataram que a segurança às vezes é tratada como exagero, apesar de ser solúvel e simples. O olhar atendo dos pais é o primeiro passo, mas não é o bastante, não se deve abrir mão de redes nas janelas, cercas nas piscinas e o acesso a escadas e à cozinha deve ser supervisionado.
O outro grupo de risco, que é a população idosa, vem crescendo no Brasil, logo a ocorrência de acidentes domésticos, idem. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) constatou que em 2015 o Brasil tinha cerca de 16 milhões de idosos e, além disto, o número de pessoas acima dos 60 anos tende a triplicar até 2050, atingindo os impressionantes 66,5 milhões.
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Por causa da idade avançada, os idosos também precisam de mais atenção, pois a chance de uma lesão nem tão grave causar problemas mais sérios é maior, inclusive, segundo o Sistema Único de Saúde, 75% das lesões traumáticas em idosos acontecem dentro de casa.
As quedas tornam-se mais rotineiras nesta época da vida, com fraturas no fêmur, no joelho, no quadril e na bacia sendo mais frequentes. Posto isto, a atenção deve ser redobrada em locais úmidos como os banheiros e, novamente, as cozinhas.
Mergulhos em piscinas rasas, quedas de escadas e portas de vidro também costumas aparecer como cenário para estes acidentes, então também devem receber atenção e cuidado.