Quem sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) normalmente tem ideias obsessivas e compulsivas relacionadas à sensações de fobia e aversões ilógicas. Essas sensações costumam ser referentes à noções de organização, limpeza, simetria e perfeição. Estima-se que uma cada 60 pessoas sofra de TOC, algo que a torna uma doença bastante comum. Geralmente se manifesta ainda durante a infância ou no início da adolescência.
Sintomas
O TOC não tem sintomas tão determinados e pode variar muito de paciente para paciente. Ainda assim, as manifestações da doença são divididas entre obsessões e compulsões. As obsessões se caracterizam por impulsos ou pensamentos constantes de repugnância que causam ansiedade de modo involuntário.
São despertadas durante situações corriqueiras e, com frequência, são reconhecidas pelo próprio paciente como algo irracional. A sensação sentida é a de que algo muito ruim está para acontecer e que algo deve ser feito para impedir.
Já as compulsões são os rituais e as ações feitas de forma incessante que tem como objetivo atenuar as sensações de medo e de ansiedade. Podem ser, por exemplo, repetições de palavras, orações ou contagens em sequência. São ações que, ao contrário das obsessões, o paciente realiza propositalmente no intuito de aliviar a ansiedade.
Certos rituais não tem necessariamente alguma relação com o que se propõe evitar, por exemplo, não pisar nas juntas das calçadas para que algo ruim não aconteça. É comum também que a pessoa que sofra de TOC evite situações ou lugares que despertarão sua ansiedade como banheiros públicos e hospitais.
Diagnóstico
Não há um modo concreto de diagnosticar alguém com Transtorno Obsessivo Compulsivo porque os sintomas variam e, de qualquer forma, os pacientes costumam sofrer também de outros transtornos. O diagnóstico deve ser feito a partir da análise de um psiquiatra.
A análise, desde os anos 1980, é feito a partir da Escola Obsessiva Compulsiva de Yale-Brown, que classifica os pacientes em uma escola de zero a 40 a partir de uma entrevista feita em três partes. Aqueles que pontuarem a cima de 31 são os considerados graves.
Tratamento
O tratamento para TOC depende diretamente do nível de intensidade da doença. Pode variar desde a diminuição do estresse até a neurocirurgia. Contudo o tratamento tradicional continua sendo a terapia comportamental em que o médico incentiva o paciente a enfrentar as situações que despertam sua ansiedade, mas sem recorrer aos escapes compulsivos. O uso de remédios é recomendado para diminuir sintomas e o desconforto para o paciente. A neurocirurgia é utilizada como opção de tratamento somente quando nenhuma outra alternativa apresentou resultados.
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