Transtorno Alimentar é a denominação usada para qualquer tipo de padrão alimentar que possa prejudicar a saúde de um indivíduo. A anorexia nervosa é um dos transtornos alimentares mais recorrentes atualmente, principalmente entre meninas adolescentes.
A principal característica da anorexia é o medo irracional de ganhar peso, mantendo uma massa corporal muito abaixo do nível considerado ideal em relação à idade e altura. Pessoas que sofrem com esse transtorno tem uma imagem extremamente distorcida de si mesmas, achando sempre que estão gordas ou acima do peso.
A dieta de um anoréxico é bastante restrita, negando qualquer tipo de alimento mais calórico. Essa alimentação ruim acaba causando a inanição autoimposta, ou seja, extrema desnutrição causada pela própria pessoa. Autoindução de vômitos ou exercícios em excesso também são sintomas comum da doença.
O diagnóstico da anorexia é bastante relativo e pode demorar para ser alcançado. A principal maneira de se chegar a definição do quadro é através das tableas da Metropolitan Life Insurence ou tabelas pediátricas de crescimento.
Dr. Abelardo Ciulla fala sobre o porquê do tratamento para transtorno alimentar ser tão fundamental.
Segundo as tabelas, que levam em conta dados como altura e idade, pessoas com um índice de massa corporal inferior a 17, 5 kg/m² são consideradas anoréxicas. Entretanto, a palavra final deve ser do médico que irpa analisar cada caso individualmente. Testes de triagem também podem ser usados, como o Inventário dos Transtornos Alimentares e o Teste de Atitudes Alimentares.
Para tratar a anorexia, a principal técnica é a erapia comportamental, que induzirá o paciente a retornar ao seu peso normal. É importante que ocorra uma reeducação alimentar, mas de maneira gradual, para superar a resistência metabólica. Medicamentos como antidepressivos também podem ser prescrevisdos como complemento do tratamento.
Outro transtorno alimentar bastante comum é a bulimia nervosa, transtorno que provoca um desejo de comer compulsivo, fazendo com que o paciente coma uma grande quantidade de comida em um curto período de tempo. A pessoa não consegue controlar suas ações, comendo sem parar.
Após as crises, ocorrem as ações compensatórias, ou seja, o paciente tenta compensar a quantidade de comida que ingeriu através da autoindução de vômitos, uso de laxantes, jejuns ou exercícios excessivos.
O diagnóstico é feito através de estes psicológicos, mas a principal maneira de diagnosticar a bulimia é durante as conversas entre o paciente e seu médico, que irá avaliar cada caso individualmente.
As psicoterapias cognitivo-comportamental e interpessoal são as principais técnicas de tratamento para bulimia. Antidepressivos também podem fazer parte do tratamento. Em casos extremos, tanto na bulimia como na anorexia, pode ser necessária a hospitalização do paciente para que se faça um tratamento mais intensivo.
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