Operação Cartola homenageia o sambista e compositor carioca

Um dos maiores compositores da música brasileira, o sambista Cartola ganhou uma homenagem no Itaú Cultural. É a exposição Operação Cartola, onde pesquisadores abordam a vida e obra do músico carioca, fundador da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, 18 vezes campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. Com entrada gratuita, ela pode ser visitada de terça a sexta, das 9h às 20h, e nos finais de semana, das 11h às 20h.

Operação Cartola tem curadoria da cantora Fabiana Cozza como convidada e envolve os núcleos do Itaú Cultura de Música e Enciclopédia. Nilcemar Nogueira, neta e estudiosa de Cartola, serviu como consultora para a exposição.

A homenagem da Operação Cartola também inclui a história da Dona Zica, Euzébia Silva de Oliveira (1913-2003), sambista da velha guarda da Mangueira e grande amor da vida do compositor.

Operação Cartola

Cartola

Angenor de Oliveira (1908-1980), o Cartola, é considerado por muitos o maior sambista da história da música brasileira. Aprendeu a tocar violão e cavaquinho ainda menino, com seu pai. Seu apelido surgiu devido ao músico usar um chapéu de coco para se proteger do cimento, quando trabalhou como servente de obras.

Morando desde a infância no Morro da Mangueira (onde começava a surgir uma favela), criou o Bloco dos Arengueiros em 1928, que depois se tornaria a Mangueira. Compôs o primeiro samba da escola, “Chega de Demanda”.

Seus sambas se popularizaram na década de 1930, recebendo interpretações de Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mario Reis e Sílvio Caldas. Só foi gravar um disco, porém, em 1974, aos 66 anos de idade. Sua carreira então tomou um impulso por sucessos como “As rosas não falam” e “O mundo é um moinho”.

Operação Cartola – Serviço

Quando: até 12 de novembro

Terças a sextas, das 9h às 20h, finais de semana das 11h às 20h

Onde: Instituto Itaú Cultural (av Paulista, 149, Bela Vista)

Ingresso: livre

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