Entre os dias 29 de setembro (quinta) e 2 de outubro (domingo), a Cinemateca Brasileira realiza uma mostra de cineastas contemporâneos e internacionais Olho – Vídeo Art Cinema. Será às 20h de quinta a sábado, 19h no domingo, com entrada livre.
O objetivo da mostra Olho – Vídeo Art Cinema da Cinemateca é pesquisar e explorar as relações existentes entre a produção contemporânea de obras de arte em vídeo e cinema. Ela tem curadoria de Alessandra Bergamaschi e Vanina Saracin.
O nome dessa edição do Olho – Vídeo Art Cinema é Território Não Mapeado, focada em 16 filmes produzidos entre os anos 2003 e 2016. Os autores de destaque são a brasileira Ana Vaz, a japonesa Shingo Yoshida e a israelense Yael Bartana. Anri Sala da Albânia e Basim Magdy do Egito também estão em destaque.
Os filmes selecionados combinam elementos de documentário com ficção científica. Encontramos exemplos no curta “Slow Action”, de Bem Rivers ou “A idade da pedra” de Ana Vaz, entre outros, onde os artistas encenam paisagens históricas indefinidas.
Olho – Video Art Cinema – Os filmes
Quinta-feira (29):
Slow Action (Ben Rivers, Holanda, 2011) – Filme cujo estilo imita documentário, estudo etnográfico e ficção científica. A ação se passa em um futuro hipotético em ilhas da Terra.
Sexta-feira (30):
A solitude da Criação
Serão exibidos quatro curtas que tentam responder a pergunta: de que maneira uma teoria se torna a realidade que acreditamos. Para responder isso serão exibidos:
“Tartarugas até lá o fundo” (2009, Basim Magdy), “Grão” (2013, Letícia Ramos), “A origem das espécies” (2008, Ben Rivers) e “Sentado no Escuro” (2015, Graeme Arnfield).
Sábado (1º):
Impérios Vulneráveis
O objetivo desse programa é reconstruir e relembrar a história, para evitar repetirmos os erros anteriores. Serão exibidos os curtas:
“Me dá as cores” (2013, Anri Sala), “Notícias de um futuro próximo” (2003, Fiona Tan), “Coagular” (2008, Mihai Grecu), “Occidente” (2010, Ana Vaz) e “Desculpe, mas eu tenho que correr” (2014, Graeme Arnfiel).
Domingo (2)
Viagem ao Centro da Terra:
O programa vai se concentrar em obras que falam sobre exploração, que levam o expectador até lugares inexplorados. Serão exibidos:
“Exland” (2013, Mihai grecu), “Na boa terra” (2011, Basim Magdy), “O fim do dia e início do mundo” (2015, Shingo Yoshida) e “Há terra” (2016, Ana Vaz).
Terra Brasilis
Yael Bartana faz um documentário sobre a reconstrução do Templo de Salomão em São Paulo no curta “Inferno” (2013), e Ana Vaz retrata a construção de Brasília em “A idade da Pedra” (2013).