jul 19, 2018 Brasil, Cidades, Entretenimento, Exposição, Notícias, Slider
Cidades Invisíveis. Acontece de 08 de julho a 14 de outubro no o Museu de Arte Sacra de São Paulo a exposição “Cidades Invisíveis”, do artista plástico brasileiro Luiz Martins. A exposição é formada por esculturas, fotografias e vídeos, elege o tempo presente, mesmo que instantâneo, como tema, e se inspiram no livro homônimo de Ítalo Calvino.
O artista busca, nesta produção, uma poética dentro da relação homem, cidade, considerando vestígios esquecidos pelas ruas. Atento à passagem do tempo, em especial acerca de como o indivíduo se relaciona com seus entornos privado e coletivo.
Para os curadores da exposição, as cidades são sempre invisíveis e para se colocarem ao alcance das pessoas, precisam ser reduzidas a um símbolo.
Em “Cidades Invisíveis”, Luiz Martins utiliza a linguagem tridimensional para abordar o espaço e suas novas possibilidades territoriais, restaurando e ressignificando o cotidiano pela aplicação do conceito de “semióforo” em objetos e fragmentos, os quais perdem o status de “coisa” e passam a transmitir energia e força afetiva.
O objetivo de Cidades Invisíveis, é que os visitantes apreciem os trabalhos com calma, uma vez que a mostra explora justamente o caos das grandes cidades e a dificuldade que os moradores desses centros urbanos têm de se “desligar” da realidade.
Fotógrafos renomados como Alécio de Andrade, André Andrade, Bob Wolfenson, Carlos Goldgrub, Cássio Vasconcellos, Cláudia Andujar, Coletivo Cia de Foto, Cristiano Mascaro, Dimitri Lee, Egberto Nogueira, Gaspar Gasparian, Geraldo de Barros e German Lorca já participaram da exposição, ressaltando a importância e grandeza da exposição.
Uma excelente oportunidade de ver lado a lado imagens de diversas cidades brasileiras e do mundo, em diferentes épocas, sob o olhar desses fotógrafos renomados.
O público percorre toda a exposição, onde as obras estão expostas, e percebe a sintonia entre as imagens colocadas uma ao lado da outra, independentemente do período em que foram produzidas e por profissionais de diferentes formações.
Mais do que falar sobre as fotografias, é preciso conferi-las in loco para poder ter a dimensão do que representam.