Fapesp integra consórcio de megatelescópio no Chile

Telescópio Gigante de Magalhães no Chile tem participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Em 2014 a Fapesp geriu uma receita de R$ 1,22 bilhão.

O Telescópio de Magalhães, do alto de seus 61 metros, o equivalente a 22 andares,operando em 2021 terá abertura de 24,4 m², mais de duas vezes o tamanho do maior telescópio do mundo até a data, localizado nas Ilhas Canárias na Espanha. O GMT, como também é conhecido, terá resolução quase 10 vezes maior do que a do Hubble e uma ótica adaptativa que reduz a distorção gerada pela atmosfera. Uma técnica especial de fabricação de cada um dos sete espelhos de 8,4 metros que compõem o equipamento permitirá também minimizar a distorção térmica.

Com um investimento total de US$ 40 milhões ao longo de oito anos, a Fapesp integra o consórcio do Telescópio Gigante de Magalhães juntamente com a Astronomy Australia Limited, o Australian National University, Carnegie Institution for Science, Harvard University, Korea Astronomy and Space Science Institute, Smithsonian Institution, Texas A&M University, University of Arizona, University of Chicago e University of Texas at Austin.

A Fapesp também prevê a criação da Rede Paulista de Astronomia, que entre outras atividades coordenará a participação no GMTO. A nova entidade irá promover workshops, desenvolvimento de instrumentos, produção de material didático e de divulgação científica. Veja mais…

Fapesp investe mais no Estado de São Paulo

Contudo, o investimento no GMT não foi grande. A Fapesp investiu mais de 94% do orçamento, o equivalente a R$ 1,15 bilhão, em pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas no território paulista. Os outros 6% foram destinados à infraestrutura das pesquisas, aumentando a visibilidade da ciência produzida em São Paulo e assegurando sua continuidade. No caso do Telescópio Gigante de Magalhães, os astrônomos brasileiros devem receber cotas nos tempos de observação.

Para quebrar fronteiras, a Fapesp busca promover parcerias entre pesquisas de cientistas brasileiros e estrangeiros. No ano passado, 17% das bolsas de pós-doutorado cedidas pela instituição foram destinadas a estrangeiros.

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