O Botox é o nome comercial da toxina botulínica tipo A, complexo de origem biológico, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum. Foi a primeira marca a ser liberada para uso estético em rugas de expressão, aprovada nos Estados Unidos em 2002, pelo Food and Drug Administration (FDA) e, no Brasil, nos anos 2000.
Embora seja uma toxina, não foram observados efeitos adversos da substância no organismo, devido ao fato de, para fins estéticos, serem usadas quantidades extremamente pequenas.
O produto é utilizado principalmente para amenizar as rugas faciais, liderando entre os procedimentos estéticos feitos para esse fim. A toxina é aplicada sempre por um médico e o procedimento é realizado em local apropriado.
O tratamento com Botox é feito por meio da injeção de uma determinada quantidade em certos músculos, provocando o relaxamento dos mesmos e, consequentemente, uma melhora das rugas de expressão, propiciando uma aparência mais jovem e descansada.
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O Botox também tem efeito preventivo. Por paralisar as rugas dinâmicas, ele retarda o processo em que elas poderiam tornar-se estáticas, ou seja, mais difíceis de tratar. Evita, assim, além da piora das rugas já instaladas, o aparecimento de novas.
O efeito provocado é temporário, com duração aproximada de 4 a 6 meses. Após o procedimento, não é recomendado deitar nem massagear o local durante as primeiras 4h, e não se deve fazer ginástica por 48h.
Um dos maiores medos de quem está pensando em aplicar o Botox é ficar com o rosto assimétrico ou com aparência de “engessado”. Embora esses problemas possam ocorrer, se o procedimento for feito por profissionais qualificados, os riscos diminuem consideravelmente. Além disso, caso ocorra assimetria, ela pode ser retocada no prazo de alguns dias.
Dentre os raros efeitos colaterais da substância estão a ocorrência de hematoma no local e sintomas como cefaleia, que é uma forte dor de cabeça.
As regiões mais beneficiadas, e que normalmente sofrem as aplicações, são as rugas da testa, da glabela (região entre as sobrancelhas), pés de galinha (marcas ao redor dos olhos) e rugas verticais que aparecem no limite dos lábios superiores. Além disso, a substância também pode ser usada para a hiperidrose axilar (suor excessivo nas axilas), hiperidrose palmar e plantar (suor no pés e nas mãos), sorriso gengival, poros dilatados, entre outros.
Popularmente conhecidas como “pés de galinha”, são as rugas que surgem ao redor dos olhos, quando fazemos movimentos como sorrir. O Botox nas rugas periorbiculares age as amenizando, a medida que impede a contração muscular, que é o motivo para que elas ocorram.
As rugas na testa são formadas principalmente por movimentos repetitivos, como franzir a região ao falar ou quando ficamos preocupados. Como tratamento, a toxina botulínica age evitando que as rugas apareçam ou amenizando as já existentes. Isso se deve ao fato de que, quando paralisamos a musculatura com a substância, evitamos que a ruga se desenvolva. Na testa, o procedimento é indicado entre os 25 e 30 anos.
A glabela constitui o espaço entre as duas sobrancelhas e sua contração está, de modo geral, associada a expressões negativas tais como quando se está preocupado, se demonstra irritação, raiva ou frustração. Em razão de ser uma das primeiras regiões a serem percebidas em um rosto, o Botox na região glabelar é bastante utilizado de modo a amenizar marcas já existentes e, ainda, evitar que ela surja.
A hiperidrose é caracterizada pela transpiração excessiva de partes do corpo como as axilas, as mãos e os pés. A toxina botulínica tipo A é utilizada como alternativa eficaz para eliminar a hiperidrose, desativando as glândulas sudoríparas. Seus efeitos duram de 4 a 9 meses, mas a substância pode ser reaplicada.