Comemorando 40 anos de carreira, o paulista Alex Flemming reuniu 110 obras de sua trajetória para expor no Museu de Arte Contemporânea da USP. “Alex Flemming: Retrospectiva” vai até o dia 11 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada franca.
Conhecido por exibir rostos anônimos na estação do metro Sumaré, a mostra aborda desejo, erotismo, sexualidade e morte. Flemming é conhecido por seu trabalho autorreferente, trouxe para sua exposição pinturas que tem como suporte suas roupas, cartões, pratos que comeu e mais. Em “Alto-retrato em Auschwitz” ele mostra sapatos que usou no decorrer de sua vida, todos pintados da mesma cor, formando um círculo sem fim.
Corpo, eroticidade e o desejo da nudez feminina e masculina são temas abordados por Alex Flemming. Em “Lápides”, ele traz computadores que, através da pintura, simbolizam a morte da tecnologia e do próprio usuário.
Também estará presente na exposição sua clássica série “Body Builders”, na qual fotografou corpos jovens e esbeltos e desenhou, sobre essas fotos, mapas de conflitos e áreas de guerra, como as do Oriente Médio.
Outro trabalho conhecido são os rostos do metro da Sumaré. Nela, Flemming fotografou rostos de pessoas anônimas e atribuiu poemas para cada uma delas. Em algumas as letras estão borradas ou invertidas, mas isso não prejudica a compreensão do poema.
Alex Flemming: Retrospectiva
Onde: MAC USP
Quando: até 11 de dezembro
De terça a domingo, 10h às 18h.
Ingresso: livre