A hipófise é a glândula responsável pelos sistemas neurológico e endócrino, onde pode se desenvolver um tumor benigno chamado Adenoma de Hipófise. Esses tumores alojam-se em partes diferentes da hipófise, tanto benignos como malignos, entretanto, os mais comuns são os benignos .
Os que atingem o sistema endócrino ocorrem por causa da deficiência ou no excesso de produção dos hormônios hipofisários. Os prolactinomas aumentam a secreção de prolactina, causando alterações da menstruação, infertilidade, produção inapropriada de leite pelas mamas ou libido.
Na acromegalia acontece à produção excessiva do hormônio de crescimento-GH, que em crianças causa o gigantismo. A doença de Cushing, caracteriza-se pela produção anormal de hormônio adrenocorticotrófico – ACTH, que pode causar a obesidade, diabetes de difícil tratamento clínico e hipertensão arterial.
Devido à compressão dos tecidos as doenças podem gerar lesões no sistema neurológico, ocasionando perda de visão, dores de cabeça e alteração da mobilidade ocular. Os sintomas descritos geram a suspeita clínica, porém o diagnóstico só pode ser confirmado a partir da ressonância magnética da hipófise.
Parar tratar o adenoma de hipófise podem ser utilizados medicamentos, entretanto nem sempre esse tipo de tratamento é eficiente, dependendo da gravidade do tumor é mais indicado a cirurgia que é feita através da região nasal, com um microscópio e chegando a região pela sua parte inferior. Nos casos em que o tumor é muito volumoso a cirurgia é realizada por via transcraniana, ou seja, na porção lateral ou superior da calota craniana.
Além desses, também é possível tratar com a radioterapia, que em alguns casos é mais eficaz e do que os métodos tradicionais. Contudo cada tratamento varia em relação a posição do resíduo, o tamanho e a gravidade inicial do tumor.
Saiba mais sobre adenoma de hipófise.