Desmatamento da Mata Atlântica chega a menos de 1 km² em nove dos 17 Estados cobertos pela floresta. Este é o menor índice desde 2006, quando foi publicada a lei específica de preservação da floresta mais ameaçada do Brasil.
A boa notícia foi publicada no “Atlas de Remanescentes Florestais” editado pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e lançado no dia 27 de maio, Dia da Mata Atlântica. Infelizmente, como 72% da população brasileira vive em área de Mata Atlântica, hoje em dia restam apenas 12,5% da vegetação original, o equivalente a 1,3 milhão de km². Até o início dos anos 2000 eram derrubadas anualmente 1000 km² por ano. A partir daí e especialmente desde a criação da Lei da Mata Atlântica, vem ocorrendo um diminuição progressiva dos índices de desmatamento. Em 2013 foram 240 km² e em 2014, 183 km².
Os Estados que chegaram muito perto de zerar o desmatamento foram São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, Sergipe, Paraíba, Alagoas e Rio de Janeiro. Com a crise hídrica que se instalou no sudeste fica fácil entender por que houve redução significativa na derrubada da vegetação nestes locais. A única exceção é Minas Gerais, que apesar de ter reduzido a taxa de desmatamento em 34% continua com a segunda maior área de mata atlântica derrubada (56,1 km²), perdendo apenas para o Piauí, com 56,3 km² de devastação.
