mar 12, 2015 Notícias
Segundo ranking divulgado pela Times Higher Education (THE), a USP tem uma das 60 maiores reputações do mundo. Em lista com 100 nomes, Universidade de São Paulo saiu dos últimos 20 lugares e é a única brasileira citada.
Desde 2011 a publicação britânica especializada Times Higher Education (THE) realiza uma pesquisa com acadêmicos do mundo inteiro, que nomeiam cada um as 10 melhores instituições do mundo na sua especialidade, sem definir posições. Posteriormente, as mais citadas aparecem entre as 50 melhores. A segunda parte da tabela é apresentada em grupos de 10, uma vez que as 50 piores apresentam diferenças mínimas entre si. Este ano a USP tem uma das 60 maiores reputações do mundo, ficando entre as 51º e 60º posições. Em 2014 a instituição figurava entre a 81ª e a 90ª colocadas.
A pesquisa é considerada uma análise subjetiva do ranking internacional de universidades que lista as 400 melhores utilizando critérios bem mais rigorosos. Este outro ranking julga o ensino na forma do ambiente de aprendizado; o volume, a reputação e a influência de pesquisas, além da inovação industrial e o reconhecimento externo. Isso significa que a USP tem uma das 60 maiores reputações do mundo, mas em análise mais profunda aparece apenas entre as posições 201 e 225. Na lista das 400+ está também a Universidade de Campinas, figurando no grupo que vai da 301ª colocada até a 350ª. Um novo ranking internacional deve ser divulgado em 1° de outubro.
A maior reputação do mundo é a da Universidade de Harvard, segundo 10.507 entrevistados de 142 países. Seguida de Cambridge, Oxford e do MIT. Os Estados Unidos e o Reino Unido tem 43 e 12 universidades cada um, quando o quesito é reputação. Entre os Brics, a melhor colocação é da Universidade Estadual Lomosonov de Moscou, que em seu nome homenageia o criador da Lei de Conservação de Massa. Entre os feitos da história da instituição estão o lançamento de quatro satélites. Os Brics estão bem representados quando a USP tem uma das 60 maiores reputações do mundo, a Índia é o único BRIC que não aparece na lista, enquanto o México faz sua estreia entre as 71° e 80° colocadas.