dez 04, 2014 Cidades, Notícias
Acordo entre o governo de São Paulo e a presidente Dilma viabiliza obras para prevenir problemas de abastecimento de água no Estado. Batizado de Sistema Produtor São Lourenço, será o oitava sistema de abastecimento do Estado e custará quase R$ 3 bilhões.
A obra, que ficará pronta somente em 2018, não trará soluções para o problema atual de abastecimento de água, mas segundo o governador Geraldo Alckmin é fundamental para proteger o Estado do risco de desabastecimento.O Sistema Produtor São Lourenço será construído através de uma parceria público-privada que conta com a participação das empresas Caixa Econômica, Itaú e BTG Pactual e a empresa Sistema Produtor São Lourenço S.A. A obra que irá melhorar o abastecimento de água será executada pela parceria entre as empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.
O edital para construção do sistema existe desde 2012. Muito antes da crise no abastecimento de água. Mas parece que só agora irá sair do papel. A ideia é buscar água em Cachoeira do França em Ibiúna e abastecerá sete cidades percorrendo 83 km. Serão contempladas 1,5 milhão de pessoas em Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana do Parnaíba e Vargem Grande Paulista. No total, serão tratadas 4,7 mil litros de água por segundo.
Esta foi a segunda vez em um mês que Alckmin esteve no Planalto para discutir grandes obras de infraestrutura de abastecimento de água para São Paulo. Em 10 de novembro, o governador apresentou um plano para a realização de oito obras ao custo de R$ 3,5 bilhões para resolver, a médio e longo prazo, o problema de abastecimento nos próximos três anos.
Foi anunciado também o repasse de R$ 500 milhões do governo federal para a obra de extensão da linha 9 da CPTM, que está orçada em R$ 633,6 milhões. O restante será custeado pelas empreiteiras. Com 4,4 km entre a estação Grajaú e Varginha, na zona sul de São Paulo, incluindo a estação intermediária Mendes-Vila Natal, o trajeto facilitará a vida de 631 mil pessoas por dia.