set 19, 2014 Notícias
Pais e responsáveis dos alunos de escolas particulares do Estado terão reajuste em torno de 10% em 2015. Aumento deve ser definido até o dia 10 de dezembro.
Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, o reajuste da mensalidade escolar acima da inflação é fruto de uma resolução de dissídio coletivo que estipula aumento de 2% mais 0,5 de participação nos lucros. No total, o repasse feito aos profissionais será calculado pela média dos três principais índices de inflação, mais 2,5%.
Segundo detalhamento feito pelo presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro da Silva, o objetivo é não perder professores. Para ele, é preciso rigor no cálculo das anuidades de 2015, para não haver queda na qualidade de ensino.
Com a previsão de aumentos ocasionados por uma inflação represada no ano que vem, era preciso um reajuste pensando também no futuro. Em casos de elevação dos preços de combustíveis e energia elétrica, a mensalidade escolar acima da inflação cobriria estes custos adicionais, sem desequilibrar a planilha das escolas e mantendo o subsidio do custo de vida de professores e funcionários.
Os dados administrativos das escolas particulares são animadores. Nos últimos dez anos houve crescimento de 120%, o que significa 1,1 milhão de alunos novos, contra 800 mil a menos nas escolas públicas. Este é um dos fatos que leva Benjamin a acreditar que mesmo com o reajuste da mensalidade escolar acima da inflação não haverá aumento de inadimplência. Do ano passado para cá o índice manteve-se estável em 7%, o que é animador frente a uma perspectiva de crise.
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