ago 28, 2014 Turismo
Localizado no parque da Independência, lugar onde D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil às margens do Riacho Ipiranga no dia 7 de setembro de 1822, o Monumento à Independência do Brasil foi idealizado e executado pelo escultor italiano Ettore Ximenes e pelo arquiteto também italiano Manfredo Manfredi. Foi inaugurado ainda incompleto em 1922, sendo totalmente finalizado apenas quatro anos depois. Integra parte do conjunto urbanístico do parque junto ao Museu do Ipiranga e a Casa do Grito.
Em seu interior está presente a Capela Imperial. Construída em 1952, seu objetivo era guardar os restos mortais de D. Pedro I, da sua primeira esposa, a Imperatriz D. Leopoldina de Habsburgo e de sua segunda esposa, a Imperatriz D. Amélia de Leuchtenberg. O corpo de D. Pedro I foi transportado do Panteão dos Braganças em Lisboa para o Monumento em São Paulo.
Tombado nas três esferas do poder executivo, o Monumento à Independência sofreu, ao longo do tempo, vários acréscimos. Além da Capela Imperial onde foram depositados os restos mortais de D. Pedro I e das Imperatrizes. Em 2000, foi criado um novo espaço em seu interior concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso público nessa escultura comemorativa. O trabalho se deu por alterações arquitetônicas dentro do monumento, como por exemplo, novos acessos a Capela Imperial, a construção da escada monumental, áreas de apoio, serviços e sanitários. Externamente, foram restaurados os grupos de esculturas do monumento. O painel alto-relevo “Independência ou Morte” teve intervenções externas e internas.