jul 22, 2014 Bem Estar, Saúde, Tratamento e Prevenção
Comum entre crianças, adultos e idosos, o suor excessivo não é um problema grave. Porém, por protagonizar diversas situações constrangedoras e interferir na autoestima e no convívio pessoal, a procura por tratamento vem aumentando a cada dia. Também chamada de hiperidrose, o distúrbio atinge várias regiões do corpo, como as axilas, a palma das mãos e a planta dos pés. Por conta disso, a cautela na escolha por um tratamento para suor excessivo é imprescindível, já que existem formas específicas de tratar cada tipo de problema.
Normalmente, a doença se manifesta após o período da puberdade e, hoje, atinge cerca de 3% da população mundial. Os sintomas são identificados quando uma região do corpo apresenta suor excessivo independente da temperatura ou da prática de atividades físicas. Sendo assim, levar uma vida saudável não impede que o distúrbio se manifeste. Por não ter uma causa específica, ele não precisa estar associado a nenhuma outra doença e nem ter um motivo aparente.
Ocasionada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, a disfunção, quando localizada nas axilas, pode ser combatida com uma aplicação de micro-ondas que neutraliza a produção de suor em até 82%. Esse é um procedimento novo e é realizado através do miraDry, aparelho que garante a preservação da superfície da pele. Essa tecnologia age de maneira não invasiva e, com apenas uma aplicação, atesta bons resultados.
Para quem sofre com o suor excessivo em outras partes do corpo, os tratamentos de uso tópico, embora de efeitos passageiros, possuem boas indicações. Assim como o uso da toxina botulínica, que bloqueia os estímulos das glândulas sudoríparas e dura, em média, sete meses. Quando o problema estiver concentrado apenas nas mãos e nos pés, a iontoforese também é uma opção de resultados temporários. Por meio da condução de correntes elétricas gera-se uma sensação de formigamento nessas regiões e, com isso, é impedido o funcionamento das glândulas sudoríparas.
Por fim, a simpatectomia, cirurgia que cauteriza o nervo responsável pelo estímulo nervoso das glândulas écrinas, é o tratamento que apresenta resultados mais duradouros. Porém, o procedimento pode manifestar alguns efeitos colaterais, como a hiperidrose compensatória. Isto é, a simpatectomia prejudica permanentemente o sistema de regulação de temperatura do corpo e, assim, o organismo passa a liberar suor excessivo nas áreas tratadas e incapacidade de transpiração em outras.
Pessoas que convivem com o problema tendem a ficar constrangidas e sempre procuram escondê-lo. Existem casos em que o suor excessivo causa o isolamento social e interferem na qualidade de vida. Para combater situações como essa, além dos procedimentos clínicos, existem medidas caseiras que podem ajudar no tratamento do suor excessivo. Essas atitudes podem ser tomadas diariamente como, evitar roupas que não absorvem o suor, manter as axilas sempre limpas e depiladas, utilizar antitranspirantes regularmente, frequentar espaços ventilados e, se possível, pratique atividades relaxantes como o ioga.
Fonte: http://tratamentosuorexcessivo.com.br/