Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode seguir até a vida adulta

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma doença com razões neurobiológicas reconhecidas oficialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O TDAH tem implicações na concentração e no comportamento dos pacientes. 

É ainda na infância que o indivíduo desenvolve os primeiros sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. As dificuldades podem seguir até a vida adulta, quando a inibição, concentração, memória, autocontrole e organização, são prejudicadas por uma falha de comunicação da região frontal do cérebro com outras estruturas.  

criança com ranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade fazendo aviaozinho na aula

Com a dificuldade de ligação entre os neurônios, todas as funções controladas por esta parte do cérebro ficam prejudicadas. Estas funções ocasionam vários distúrbios relacionados, que na medicina são chamados de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. As causas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade podem estar em uma predisposição genética, trauma psicológico ou consumo de substâncias tóxicas. Se não forem as razões principais, acontecimentos desta ordem também podem agravar o quadro.

Os meninos são especialmente atingidos com uma inquietude extrema e agitação intensa. Eles apresentam dificuldade de atenção especialmente se a atividade for muito longa ou não causar profundo interesse.  Quando gostam do que estão fazendo, os sintomas são menos visíveis, pois os centros de prazer do cérebro passam a ser os estimuladores de concentração. 

No entanto, qualquer estímulo externo é capaz de ativar outro efeito da doença: a impulsividade dificulta a organização e apresenta traços de esquecimento. Estes sintomas persistem na vida adulta, mas de forma moderada. A dificuldade de planejar o dia e os compromissos gera um estresse constante. 

homem adulto com ranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade esquecido

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é responsabilidade de um psiquiatra, pediatra ou neurologista. É a partir de testes psicológicos e neuropsicológicos, que o diagnóstico é feito. O tratamento deve ser feito de forma multimodal, ou seja, utilizando técnicas complementares. É possível utilizar medicamentos para o controle do TDAH, mas é aconselhável também uma orientação especial de pais e professores, além de desenvolver habilidade específicas junto ao portador do transtorno.

Estimulantes e antidepressivos são utilizados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, sempre acompanhando o quadro através da Terapia Cognitivo-Comportamental. Devido a dificuldade de aprendizado, muitas vezes o paciente desenvolve dislexia ou disortografia, sendo necessário o acompanhamento de fonoaudiólogo. 

Veja mais sobre o Transtorno de Déficit de Atenção.

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