Tratamento para síndrome do pânico

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As pessoas que sofrem de síndrome do pânico têm ataques de ansiedades espontâneos, inesperados e de curta duração. Para ser diagnosticado com a doença é preciso apresentar, em período isolado e em um curto espaço de tempo, quatro ou mais dos sintomas característicos da doença.

São eles: aceleração dos batimentos cardíacos, suor, tremores, sensação de falta de ar, dores no peito, náusea, tontura, desmaio, dor abdominal, calafrios e calorões. Não há estudos precisos ainda sobre qual seria a causa da doença.

Veja a entrevista do Dr. Abelardo Ciulla sobre as causas da síndrome do pânico.


A síndrome do pânico costuma estar acompanhada de agorafobia – medo extremo de lugares abertos ou de estar no meio de uma multidão – mas não é necessariamente um sintoma fundamental porque em casos mais leves da doença não costuma acontecer.

De 1% a 3% da população mundial sofre de síndrome de pânico ao longo da vida e é uma doença que atinge mais as mulheres do que os homens. É comum na fase adulta, mas quando se apresenta ainda na infância costuma ser diagnosticada de modo inadequado como transtorno de conduta.

Assista o D. Abelardo Ciulla em entrevista explicando sobre os medicamentos que podem ser utilizados para tratar a síndrome do pânico.


Para casos leves de síndrome do pânico a psicoterapia cognitivo-comportamental costuma apresentar resultados satisfatórios. O uso de remédios em pacientes com síndrome do pânico deve ocorrer somente se houver um ou mais desses sintomas: manifestações de agorafobia; sintomas de depressão ou de transtorno da personalidade; ideias de suicídio ou de automedicação.

Existe grande risco de que ao utilizar alguns tipos específicos de remédios o paciente se torne dependente deles e possa vir a apresentar ataques de síndrome de pânico do dobro da intensidade.

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