O aproveitamento e o tratamento de água para a região da Grande São Paulo, o sistema Cantareira, administrado pela Sabesp, é responsável por cerca de 8.8 milhões de clientes. Como há nove dias não chove e segue sem previsão de precipitação para a região, o nível de água acumulado no Sistema Cantareira diminuiu para 10%.
Nos últimos meses ocorreram registros sucessivos de quedas no acúmulo de água para abastecimento. A companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo vem realizando obras emergenciais desde o dia 17 de março com o objetivo de extrair água do fundo dos reservatórios do Sistema Cantareira. A companhia diz que o “volume morto’’ talvez conseguirá abastecer a Grande São Paulo por quatro meses e provavelmente começará a ser usado entre julho e agosto.
O valor da obra está estimado em R$ 80 milhões, e vai possibilitar a utilização de uma reserva com 300 bilhões de litros de água , o que fica abaixo do nível das comportas. Alckmin diz que a obra está praticamente pronta.
Foto: Patrícia Stavis
No dia 22 de abril o governador Geraldo Alckmin, comunicou que os habitantes da região metropolitana que recebem água pelo Sistema Cantareira, terão um aumento de 30% no valor da conta de água, caso haja algum consumo excedente. Segundo Alckmin, os clientes da Sabesp de 31 cidades se efetuarem uma economia da água de 20% ganharão um desconto de 30%.
Geraldo Alckmin descartou a implantação do racionamento de água em 2014. No mês de fevereiro a situação já era preocupante em relação a diminuição do volume de água no Sistema Cantareira, e Alckmin já descartava a possibilidade de racionamento, porém alegava contar com as chuvas.
O governador adiantou ainda que haverá uma reunião com os secretários em que discutirão a eficácia do prolongamento do bônus pela economia das 31 cidades e também para a utilização do volume morto. Concluiu informando a reserva técnica (volume morto) de 400 milhões de metros cúbicos. Disse ainda que podem deste retirar, se necessário, 190 milhões.
Fonte: www.g1.globo.com.br
