A psiquiatria é baseada no diálogo direto entre o paciente e seu psiquiatra. Por meio de conversas e análises, o médico é capaz de tratar pacientes com diversos transtornos e distúrbios psicológicos. Normalmente, os encontros acontecem em consultório e, em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos para auxiliar no tratamento.
Quando o transtorno psiquiátrico chega a um nível muito extremo, em que o paciente passa a representar uma ameaça para todos a sua volta e para si mesmo, recorre-se a internação psiquiátrica. Nesses casos, o paciente é colocado em um hospital psiquiátrico, onde receberá um tratamento mais intenso, com maior acompanhamento dos médicos.
Um indivíduo pode ser hospitalizado de maneira voluntária, ou seja, ele próprio está ciente da sua situação e se dispõe a entrar em um tratamento mais intenso. Já em situaçãos onde o paciente se nega a buscar ajuda e ignora a gravidade da sua situação, pode ocorrer a internação involuntária, quando amigos ou familiares induzem a hospitalização, mesmo sem o consentimento do paciente.
Assista à entrevista do Dr. Abelardo Ciulla em que ele esclarece sobre a necessidade de combatermos o preconceito referente ao tratamento e à internação psiquiátrica.
Existe ainda a internação compulsória, que ocorre quando a hospitalização é uma ordem jurídica, pois o paciente é visto pela legislação como uma ameaça para outras pessoas e para si.
A internação psiquiátrica é um método de tratamento deixado sempre para casos muito extremos, onde nenhuma outra técnica de internvenção se mostrou eficiente. O principal fator que leva à hospitalização é o risco de suicídio, desde apenas pensamentos até tentativas concretas. A depressão e o transtorno psicótico são os quadros mais propícios à tentativas de suicídio.
Quando o indivíduo já tentou tirar a sua própria vida, a internação deve ser imediata, para que sejam analisados os motivos que o levaram a tal ação, principalmente se ele mostrar frieza e indeferença em relação à siuação. Cuidados especiais devem ser tomados, pois pacientes que já tentaram cometer suicídio têm grandes chances de tentar outra vez.
Durante a hospitalização, é precisar ressaltar para o paciente que seu comportamento representa uma ameaça para si e para aqueles com quem ele convive. Pacientes agressivos devem ser conscientizados, na tentativa de melhorar sua conduta.
Enquanto estiver internado, o paciente passará por exames neurológicos, eletrocardiogramas, eletroencefalogramas e ressonâncias magnéticas para checar a existência de epilepsia ou tumor cerebral, que podem estar causando os sintomas. Assim que os sintomas mais graves forem tratados, o paciente já receberá alta e voltará ao tratamento somente em ambulatório.
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