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Esquizofrenia, aprenda sobre formas e tratamentos da esquizofrenia

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Esquizofrenia, aprenda sobre formas e tratamentos da esquizofrenia

Esquizofrenia é um distúrbio psicológico que tem entre os sintomas mais usuais, sensação de perseguição e delírios. Ao todo existem cinco subtipos de esquizofrenia e a causa mais provável da doença está no excesso de atividade cerebral.

Diversos tipos de medicamentos são utilizados no tratamento da esquizofrenia para tratar os mais diferentes sintomas do problema. Os efeitos da doença são tão diversos que foram divididos entre positivos e negativos. Os primeiros relacionados a ações hiperativas como delírios, desorganização da linguagem, alucinações e catatonia – e os demais relacionados a autoexlusão social, como retraimento, anedonia, anergia e embotamento afetivo.

o grito de much esquizofrenia

Antes da manifestação da doença, normalmente o paciente atravessa um período de seis meses, em que surgem parte dos sintomas. Esta fase é chamada de “disfunção social/ocupacional”. A esquizofrenia atinge 1% da população mundial, na maioria homens, uma vez que o organismo masculino tem menor resposta ao tratamento da doença.

Os cinco subtipos de esquizofrenia são:

Esquizofrenia residual: a forma mais leve da doença, quando predominam os sintomas negativos.

Esquizofrenia Paranóide: é a forma mais usual da doença, apresentando sensação de perseguição e delírios.

Esquizofrenia Indiferenciada: além de delírios e alucinações, aparecem também indícios de comportamento catatônico e dificuldade de expressão.

Esquizofrenia Desorganizada: os delírios dão lugar à desorganização, com sintomas de linguagem bagunçada e maior ocorrência de catatonia.

Esquizofrenia catatônica: na forma mais rara da doença estão presentes a imobilidade ou a excessiva atividade motora.

Os medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia são chamados de neurolépticos ou antipsicóticos. Este tipo de droga age bloqueando a dopamina nos receptores pós-sinápticos do tipo D2. A ação sobre o neurotransmissor responsável pelo controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória, apresenta eficácia em mais de 80% dos pacientes. Entre as outras causas possíveis da doença estão o excesso de atividade dos neurônios de serotonina e a diminuição da atividade do glutamato.

Contudo, a medicação neuroléptica não age contra os efeitos negativos. Antipsicóticos mais modernos como a closapina e a risperidona ajudam também no combate a estes sintomas. A reclusão leva ao suicídio de 13% dos pacientes.

Dois outros tratamentos de esquizofrenia são a eletroconvulsoterapia (eletrochoques) e o tratamento psicossocial. O primeiro utilizado apenas em casos extremos de agitação e o segundo, um apoio psiquiátrico para que o paciente seja cada vez mais independente. A preparação dos familiares para lidar com a doença também é importante no tratamento de esquizofrenia.