Fobia social é caracterizada por uma aversão a exposição pública. Quem sofre de fobia social apresenta sintomas de timidez e apreensão quando necessita interagir com pessoas desconhecidas. O principal medo é o de envolver-se em acidentes constrangedores em público ou ter atitudes que não sejam adequadas ao ambiente.
Por temerem a opinião dos outros, os portadores de fobia social costumam ser extremamente responsáveis, determinadas e ter ótimo desempenho em todas as tarefas que realizam. Isso diminui o medo de serem julgados como fracos ou incapazes. Comum na infância e no ínicio da vida adulta a fobia social tende a reduzir com o avanço da idade, quando os pacientes tornam-se mais seguros e densenvolvem avidez pelos desafios da vida social.
Contudo, em pessoas mais sensíveis, um momento de rejeição ou uma sucessão deles, pode desenvolver o problema. Gradualmente a vítima começa a isolar-se do convívio social. A cada rejeição a fobia social ganha mais força, e se não for tratada pode tornar-se um problema crônico e incapacitante. Em casos extremos a fobia social envolve crises de pânico. Quando chega a idade adulta e reflete-se em compromissos de estudo ou trabalho, o problema não é mais apenas um reflexo da timidez e requer ajuda psiquiátrica especializada no tratamento de fobia social.
Fatores genéticos como o córtex singulado anterior ou a resposta da amígdala cerebral frente a estímulos de cooperação também contribuem para o problema. Segundo estudos japoneses publicados na revista Nature a amígdala cerebral determinaria se pessoa é individualista ou solidária.