O cigarro é a uma das drogas mais usadas no mundo e o responsável pelas duas principais causas de morte por doenças: câncer e doenças cardiovasculares. Apesar de estar em queda, o número de fumantes no mundo ainda é alto, somando quase 1,2 bilhão.
No Brasil, a cidade de São Paulo apresenta grande concentração de fumantes, sendo apontada como a terceira em porcentagem por uma pesquisa do Ministério da Saúde. Seguindo a tendência mundial, o número de paulistas usuários do tabaco permanece em queda, mas ainda é maior do que a média nacional, registrada em 14,8%.
A maioria dos fumantes é do sexo masculino, porém, as mulheres são as que apresentem maior dificuldade para largar o vício. Essa dificuldade é ocasionada, principalmente, pelo medo das mudanças estéticas que podem ocorrer, como o aumento do peso, por exemplo.
Para tentar diminuir o número de fumantes no estado, o governo de São Paulo instituiu, em 2009, a Lei Antifumo. A lei proíbe o fumo em lugares fechados de uso coletivo como bares, restaurantes, escolas, casas de show, shoppings, taxis e ônibus. Fumódromos, áreas específicas para fumantes, também não são permitidas, pois a lei visa à criação de ambientes 100% livres de fumo. O estabelecimento que desrespeitar a lei deverá pagar uma multa.
A principal motivação para a criação da lei foi a proteção dos não fumantes. O fumante passivo, aquele que mesmo sem tragar o cigarro inala a fumaça, sofre tantos danos quando o próprio fumante. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o fumo passivo é a terceira principal causa de morte evitável.
Em nível internacional, o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, pretende conscientizar a população sobre os males do tabaco. O principal objetivo da data é proibir a publicidade e promoção de marcas de cigarro, pedido feito pela Organização das Nações Unidas a todos os governos. Acredita-se que a pressão social das campanhas antifumo seja a arma mais poderosa na guerra contra o tabagismo.