Conheça os tipos de tumores no cérebro e os seus tratamentos

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O tumor no cérebro é caracterizado pelo aumento anormal das células presentes no cérebro, que são comprimidas e prejudicam o funcionamento das que estão saudáveis. Os tumores podem ser diagnosticados como benigno, pouca chance de se espalhar, ou maligno, mais chance de se espalhar.

O tumor no cérebro pode variar dependendo da parte do cérebro atingida. Os gliomas são os mais recorrentes, que afetam as células da gila e prejudicam o sistema nervoso central do paciente. Além disso, os tumores podem surgir a partir do ducto craniofaríngeo como o meduloblastoma, tumor no cerebelo; o meningiomas, tumor na meninge e o craniofaringioma.

Desenvolvem-se também por meio de outras partes do corpo, denominados como tumores secundários ou metastáticos, que na maioria das vezes nascem nos pulmões ou da mama. Sendo mais frequentes que os primários, aparecendo aproximadamente em 25% das pessoas que já apresentam alguma outra lesão. Originam-se a partir de células cancerígenas de algum outro órgão que caem na corrente sanguínea e se alojam no cérebro.

O tratamento para tumor no cérebro varia em relação ao tamanho, o local, o tipo e a saúde cada paciente. Os procedimentos mais utilizados são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. A cirurgia é o método mais indicado para a maioria dos tipos, como os meningiomas, ependimomas, gangliogliomas, e astrocitomas de cerebelo já que remove os tumores benignos e malignos com sucesso.

Nos casos em que a cirurgia pode ser considera muito arriscada é realizada uma biopse com um pedaço pequeno do tecido é removido e analisado em laboratório para que o devido tratamento seja indicado. A Cirurgia Estereotáxica é a técnica específica para tratar tumores localizados nas camadas mais profundas, além de ajudar a definir os limites do tumor. O procedimento é feito com uma pequena agulha que realiza a biópsia ou ate drena os de coágulos e cistos.

A radioterapia é utilizada para matar as células cancerosas que não foram totalmente removidas na cirurgia. Devido à potência de seus raios e a possibilidade de danificar o tecido cerebral normal, o oncologista direciona a radiação mais alto direto para o tumor e diminui as doses para áreas ao redor do cérebro.

Entretanto esse procedimento cura apenas alguns tipos de câncer como nos casos de meduloblastomas, onde cerca de 50% dos pacientes são curados através da radioterapia. Ela também é usada quando a cirurgia for muito arriscada.

O tratamento com a quimioterapia pode ser feito com uma droga ou combinado com drogas anticâncer, que na maioria das vezes é tomada por via oral ou por injeção.