Os tumores se caracterizam pelo aumento excessivo das células cerebrais, que prensam e lesionam as células saudáveis. Podem ser benigno ou maligno, o primeiro com pouca chance de se espelhar e o segundo com possibilidades maiores.
Os tumores podem se desenvolver em diversas partes do crânio, sendo a hipófise, glândula localizada na base do cérebro responsável pela produção de diversos hormônios, o local mais frequente e cujo tumor age indiretamente nas funções de outros órgãos. Os adenomas são os mais comuns, que têm formação benigna e podem provocar sintomas neurológicos e endócrinos.
O tumor de craniofaringeoma surge a partir dos restos embrionários das células que dão origem à glândula, os casos mais comuns são em recém-nascidos, entretanto pode aparece em adultos sem que apresente algum sintoma.
A compressão causada pelo crescimento excessivo pode provocar dores de cabeça, perda parcial da visão, alterações hormonais que diferem em relação ao tipo de hormônio que o tumor afeta. Se o hormônio do crescimento for afetado, pode causar gigantismo, se for produzido em excesso, ou nanismo, se houver falta de produção.
O diagnóstico é realizado por meio de tomografias e ressonâncias magnéticas do crânio, porém os sintomas neurológicos podem ser um sinal que ajuda a identificar a doença no estágio inicial, facilitando o tratamento. A cirurgia é o procedimento mais utilizado, já que extrai a massa tumoral, porém o tipo de cirurgia varia conforme o local atingido.
A radioterapia é feita quando o tumor não foi totalmente removido com a cirurgia ou está em um estágio grave. O tratamento é feito por meio de radiações ionizantes que destroem as células do tumor.
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