A neurocirurgia é uma especialidade dentro da medicina, direcionada ao tratamento de doenças relacionadas ao cérebro. Para exercer esta prática um médico deve após o término da faculdade fazer residência em Neurocirurgia. O curso dura cerca de cinco anos. A partir do momento em que o profissional se torna especialista, ele também esta habilitado para realizar procedimentos em órgãos sensoriais, como os olhos e os ouvidos.
Quem opta por essa especialidade deve buscar constante atualização dos procedimentos e métodos, para que o paciente receba o melhor tratamento possível. O fato de esta ser um ramo que está em constante evolução faz com que, independente da idade do profissional, o estudo contínuo seja essencial.
Dentro desta especialidade existem três tipos de cirurgias: cranianas, espinhais e dos nervos periféricos. As cirurgias cranianas exigem destreza por parte do médico, que precisa escolher o procedimento mais adequado para a abertura do crânio. Os métodos variam em tamanho, formato e região de interesse.
Uma variação, dentro da especialidade é a neurocirurgia pediátrica, que exige cuidados específicos do médico, pois crianças reagem de maneira diferente aos procedimentos aplicados e apresentam particularidades relacionadas ao desenvolvimento do corpo que ainda não está completo.
No universo da neurocirurgia existem diversos procedimentos mais frequentes. Entre eles está a Neurocirurgia Funcional, procedimento cirúrgico usado em muitos casos de tratamento de pacientes que sofrem de dor crônica.
Os tumores cerebrais estão entre as doenças mais conhecidas que, em resumo, são o super crescimento de células dentro do crânio. Eles se dividem pela velocidade de crescimento. Aqueles que apresentam uma evolução relativamente lenta são considerados pouco agressivos, ou seja, provavelmente não irão para outros órgãos. Já aqueles de característica agressiva, apresentam maiores riscos ao paciente.
O tumor cerebral mais frequente é o meningioma, que se origina da membrana que envolve o nosso cérebro. Este tumor é benigno e ocorre com mais frequência em pessoas mais velhas e mulheres.
Outras doenças cerebrais muito conhecidas são a hidrocefalia, a acromegalia e a estenose da carótida. A hidrocefalia consiste no acúmulo de líquido no cérebro, ocorrência que pode causar lesões do tecido do órgão, além de fazer com que o inchaço do crânio aumente.
A acromegalia é a disfunção, na idade adulta, da produção em excesso do hormônio de crescimento. Quando isso ocorre durante a adolescência é chamado de gigantismo. Já a estenose da carótida é o entupimento das artérias responsáveis por levar o sangue para o cérebro, algo que pode ocorrer pelo aumento de gordura no corpo ou pelo alto nível de colesterol.
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Links úteis: Neurocirurgião em Porto Alegre.