jan 13, 2014 Notícias
Cigarro eletrônico é uma alternativa à lei que proíbe fumar em locais fechados e também uma forma de diminuir o consumo gradualmente. Porém, os poucos estudos existentes ainda são incertos quanto aos efeitos para a saúde. Criado para substituir a queima de tabaco, o produto já pode ser visto sendo utilizado em restaurantes, bares e baladas da cidade.
Com a capacidade de levar nicotina ao cérebro de maneira rápida, o cigarro eletrônico funciona como um cigarro comum. Porém, sem a combustão do tabaco e substâncias químicas, como o alcatrão. Isto diminui os riscos a saúde, e é visto também como um auxílio para parar de fumar, assim como os chicletes e adesivos de nicotina.
O aparelho utiliza uma bateria de lítio com um atomizador para aquecimento de uma solução de nicotina. Ao ser tragado, o “e-cigarette”, não emite fumaça, mas um vapor. Conforme reportagem da Folha, um estudo efetuado há seis meses nos Estados Unidos, mostra que o vapor emitido contém substâncias cancerígenas, ainda que em quantidades menores que o cigarro comum.
Em 2009, a Anvisa proibiu a venda e importação do cigarro eletrônico no país por falta de comprovação científica da sua qualidade e dos possíveis efeitos na saúde.
Já quem tenta comprá-lo pela internet de vendedores no exterior costuma perder o produto que é identificado pelas máquinas de raio-x. Registram-se em média dois flagrantes por dia. A Receita Federal retém a encomenda e a devolve ao país de origem. A chance de punição para o consumidor é remota.