Gliobastoma é o tipo mais comum de tumor cerebral maligno

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O Glioblastoma é o tipo mais comum de tumor cerebral maligno. Ele se desenvolve nas células da Glia, que desempenham uma função de suporte ao sistema nervoso e ocupam metade do volume do tecido nervoso. É mais comum em adultos entre 50 e 70 anos.

É classificado como um tumor multiforme, ou seja, pode se apresentar em diversas formas. De acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde, o Glioblastoma é um tumor de grau IV, extremamente agressivo, com crescimento muito rápido e alto grau de letalidade.

Sintomas

Muitos dos sintomas em pacientes que sofrem com Glioblastoma vêm da pressão que o tumor cria contra as estruturas vizinhas no cérebro. Os mais comuns são dores de cabeça, principalmente pela manhã, convulsões, déficits neurológicas, como perda de memória, dificuldade de concentração, dificuldade na fala, preda de equilíbrio e visão, náuseas e vômitos.

Diagnóstico

As primeiras suspeitas da existência do Glioblastoma surgem durante o exame físico do paciente, bem como uma análise do seu histórico clínico. A análise dos sintomas também é extremamente importante para chegar ao diagnóstico. Para confirmar o quadro, devem ser realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Com esses exames é possível visualizar o tumor e a área onde está alojado.

Tratamento

O tratamento do Glioblastoma é bastante delicado, pois na maioria dos casos o tumor está alojado em um local de difícil acesso. A retirada parcial da lesão não é eficiente, pois seu crescimento é extremamente rápido, podendo voltar ao tamanho original em menos de um mês.

A melhor opção para o tratamento do Glioblastoma seria a cirurgia, combinada com quimioterapia e radioterapia, de maneira a impedir que o tumor volte a crescer. A cirurgia é utilizada para reduzir ao máximo o volume do tumor, sem prejudicar ou danificar estruturas vitais do cérebro.

A radioterapia é usada para destruir as células residuais do tumor, na tentativa de diminuir ou impedir o seu crescimento. A quimioterapia também é aplicada para evitar a recorrência do tumor, matando as células cancerosas ou impedindo sua propagação. A quimioterapia pode ser administrada logo após o diagnóstico, antes da terapia inicial ou após a terapia inicial, como uma segunda forma de tratamento.

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