jun 30, 2018 Notícias
O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus comum que pode infectar a pele e as mucosas, principalmente na região genital. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que alguns deles podem causar verrugas genitais ou lesões pré-cancerosas, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer, como o câncer do colo do útero, ânus, pênis, vulva, vagina e garganta.
O diagnóstico do HPV é feito através de exames clínicos e, em alguns casos, pode ser confirmado por meio de exames laboratoriais, como a colposcopia (exame do colo do útero), a peniscopia (exame do pênis) ou a anuscopia (exame do ânus). Além disso, a detecção do DNA viral por meio de testes moleculares, como o teste de PCR, também pode ser utilizado.
O tratamento do HPV é realizado por diferentes especialistas, dependendo das manifestações clínicas e do local da infecção. Para as lesões genitais, tanto em homens como em mulheres, é comum a intervenção de médicos ginecologistas ou urologistas. No caso de lesões nas mucosas da boca e garganta, um médico otorrinolaringologista pode estar envolvido no tratamento.
Existem vários tipos de HPV, sendo que eles são classificados em baixo risco e alto risco, de acordo com a sua associação com o desenvolvimento de câncer. Os tipos de HPV de baixo risco geralmente causam verrugas genitais, enquanto os tipos de alto risco estão mais associados às lesões pré-cancerosas e ao desenvolvimento de câncer.
Os tratamentos disponíveis para o HPV incluem a remoção das verrugas genitais ou lesões pré-cancerosas através de métodos como cauterização, crioterapia (congelamento), cirurgia a laser, aplicação de substâncias químicas ou imunoterapia. Além disso, é importante destacar que a vacinação contra o HPV é uma forma eficaz de prevenir a infecção por certos tipos do vírus, incluindo aqueles relacionados ao câncer.
No entanto, é importante salientar que, embora o tratamento possa eliminar as lesões visíveis e diminuir o risco de complicações, como o câncer, o HPV não tem cura definitiva. O vírus pode permanecer no organismo mesmo após o tratamento, podendo causar recidivas das lesões. Portanto, é fundamental adotar medidas de prevenção, como o uso de preservativo durante as relações sexuais e a realização regular de exames preventivos, como o Papanicolau, para detecção precoce de possíveis alterações cervicais relacionadas ao HPV.
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Médico especialista HPV Porto Alegre