Microcânula: a agulha realizada durante a bioplastia

Uma agulha sem ponta, longa, fina e flexível, a microcânula permite uma distribuição uniforme das substâncias preenchedoras durante a criação e reposição de volume. Ela é aprovada pela Anvisa, e preserva vasos e nervos, reduzindo o número de hematomas durante uma bioplastia.

A microcânula possibilita a aplicação de implantes líquidos para preenchimento e bioplastia, que permitem modificações estéticas semelhantes às de uma cirurgia plástica, só que sem necessidades de suturas, cortes, internação ou um longo tempo de recuperação. Ela é parte fundamental da técnica de implantes infiltrativos, possibilitando que esse procedimento possa ser realizado no dia da avaliação, sem gastos com internação e anestesia.

microcânula

Entenda como é realizada uma bioplastia com microcânula

Primeiro o médico aplica uma anestesia local, depois faz uma pequena abertura com uma agulha normal, por onde será inserida a microcânula.  A extensão e flexibilidade da agulha facilitam na aplicação do implante de maneira uniforme, sem concentração do material. Os riscos de acontecer embolia – quando o preenchimento é depositado na corrente sanguínea – são reduzidos pela ausência de ponta.

A microcânula não deixa cicatrizes, como qualquer agulha. Os procedimentos em que é usada são considerados minimamente invasivos, porque o sangramento causado é desprezível. Ficam poucas marcas, e a rotina do paciente pode ser retomada com poucas limitações.

Podendo ser usada tanto em preenchimentos superficiais como profundos, outra vantagem da microcânula é a redução de pontos de entrada realizados com a agulha comum. Devido ao seu alcance é possível realizar o procedimento mais de uma vez usando apenas um ou dois pontos. O movimento realizado sob a pele, durante o implante, aumenta a produção de colágeno na região, em uma técnica que é chamada escultura da pele.

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