Casa das Rosas em São Paulo

Casa das Rosas em São Paulo

Também conhecida como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, a Casa das Rosas está localizada na Avenida Paulista e é um dos cartões-postais de São Paulo.

O casarão foi projetado por Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851-1929),  o mais importante arquiteto do período áureo da economia cafeeira de São Paulo.

O centro cultural foi inaugurado em 1991 e recebeu tal nome porque abrigava um dos maiores e mais belos jardins de rosas da cidade.

A Casa abriga uma biblioteca com aproximadamente 35 mil volumes da coleção do poeta, tradutor e ensaísta Haroldo de Campos, falecido em 2003.

Além dessas e outras obras, o centro oferece eventos culturais, diversos cursos e exposições periódicas, relacionadas à literatura. Também, abriga a primeira biblioteca do país especializada em poesia e uma livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que comercializa apenas livros de editoras universitárias.

Casa das Rosas Atualmente

A Casa atualmente

Atualmente, a Casa das Rosas é administrada pela Poiesis – 30 Associação dos Amigos da Casa das Rosas, da Língua e da Literatura.

Antes conhecida como Sociedade dos Amigos da Casa das Rosas, foi fundamental para a atração de recursos financeiros que para a catalogação do Acervo Haroldo de Campos e sua consequente disponibilização eletrônica ao público.

Além de seu caráter educativo-cultural, a importância desse acervo é a motivação para despedimento de recursos para a manutenção do edifício histórico.

Entre os 20 mil volumes da biblioteca pessoal do poeta Haroldo de Campos estão exemplares de extrema rareza como: O cão sem plumas, com dedicatória de João Cabral de Melo Neto, a primeira edição de Macunaíma, de Mário de Andrade, datada de 1928.

A reforma na Casa das Rosas

A Casa em seu primórdios

No aspecto físico, em 2013, a Casa das Rosas passou por uma reforma de manutenção intitulada “Prestação de Serviços Técnicos Especializados de Arquitetura e Engenharia”, tendo como objetivo restaurar e requalificar o patrimônio histórico-cultural.

As principais justificativas para tal procedimento se deram quanto a questões técnicas (fundações, estrutura, instalações hidráulicas, sanitárias, elétricas, eletrônicas e mecânicas) em seu âmbito básico, porém de forma mais práticas mudanças foram feitas a fim de aumentar a capacidade das instalações de combate a incêndios e acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Hoje, é uma das poucas mansões ainda presentes na Avenida Paulista.

A reforma só foi possível graças à resolução publicada no Diário Oficial em 1º de novembro de 2013, a qual regulamenta a intervenção possível no imóvel tombado pelo CONDEPHAAT, bem como seu lote e envoltórios.

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